ARTIGOS

Para que serve a imaginologia

Até a descoberta do raio-X, em 1895, só era possível visualizar o interior do corpo humano por meio de procedimentos cirúrgicos. Mas isso mudou com a chegada da imagenologia e suas modernas técnicas de diagnóstico por imagem.

Graças aos avanços tecnológicos da imagenologia, hoje os profissionais da saúde podem analisar e investigar diversas doenças por meio de exames que apresentam imagens nítidas e detalhadas de órgãos e tecidos, tanto no aspecto anatômico quanto fisiológico.

Neste artigo, você vai descobrir qual a importância da imagenologia para medicina moderna e quais são os campos de estudo dessa área.

Acompanhe!

Diagnóstico preciso

A detecção precoce de doenças é um dos maiores benefícios da imagenologia.

Mamografias, por exemplo, são extremamente importantes para a detecção precoce do câncer de mama. Da mesma forma, exames de tomografia computadorizada podem detectar nódulos pulmonares em fases iniciais, o que permite intervenções mais eficazes e melhora o prognóstico do paciente.

Raios-X

Tomografia computadorizada (TC)

Ressonância magnética (RM)

Substâncias utilizadas

Contrastes

Os meios de contraste são substâncias usadas para melhorar a visibilidade das estruturas internas em imagens médicas. Eles podem ser administrados por via oral, intravenosa ou retal, a depender do exame solicitado pelo médico.

Um dos contrastes mais comuns em exames de imagem é do tipo iodado, que é utilizado na tomografia computadorizada e em raios-X. Geralmente administrados por via intravenosa, os contrastes iodados aumentam a visibilidade de vasos sanguíneos e órgãos.

Já o contraste à base de gadolínio é mais usado na ressonância magnética, sendo reconhecido pela eficácia na identificação de lesões, inflamações e tumores. Além disso, o gadolínio causa menos reações adversas que o contraste iodado.

O bário também é um tipo de contraste, só que mais utilizado em exames de imagem do trato gastrointestinal, como o enema de bário e a série esofagogastroduodenal, para melhorar a visualização do esôfago, estômago e intestinos.

Radiofármacos

Como dissemos anteriormente, os radiofármacos são substâncias utilizadas na medicina nuclear que possuem elementos radioativos associados para diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças. A substância é projetada para se acumular em áreas específicas do corpo, como ossos ou órgãos, o que permite a avaliação do metabolismo e fisiologia de órgãos.

Radiação

Além do contraste, outro campo de estudo e prática da imagenologia é a radiação. Na área, geralmente são utilizados dois tipos: a ionizante e a não-ionizante.

A radiação ionizante, que tem energia suficiente para remover elétrons dos átomos e criar íons, é mais usada na radiografia e na tomografia computadorizada. Ainda que seja eficaz para criar imagens detalhadas, esse método requer cautela devido ao potencial de danos nas células e riscos de câncer por conta da exposição prolongada.

Já a radiação não ionizante é utilizada na ressonância magnética e na ultrassonografia. Esse tipo de elemento não possui energia suficiente para ionizar átomos, por isso, é considerado mais seguro para o paciente, especialmente em casos de exames repetidos.

Quer entender melhor como um imagenologista faz seu trabalho?

Como vimos no artigo, a imagenologia é um campo de estudo extremamente rico e importante, que oferece uma contribuição significativa para o diagnóstico preciso e precoce de inúmeras doenças por meio de exames de imagem detalhados.

Se você deseja entender melhor como um imagenologista faz seu trabalho e quais são os métodos utilizados pelo profissional no seu dia a dia, confira aqui.

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!